Ao longo dos séculos XV e XVI, os portugueses realizam uma série de viagens marítimas que alargam os horizontes da geografia e permitem ao homem reuropeu acabar com muitas das crenças, superstições e erros científicos em que desde sempre acreditara. Gil Eanes, Bartolomeu Dias, Diogo Cão, Vasco da Gama, Fernão de Magalhães realizaram viagens fundamentais para o alargamento sobre o conhecimento do mundo.
Foi também importante o contributo português em outras áreas que tiveram um desenvolvimento paralelo com o das viagens. A cartografia, a astronomia, a matemática, a botânica e a zoologia, mas também a construção naval, as técnicas de navegação, a literatura de viagens, a geografia receberam importantes avanços a partir das observações e especulação pre-científicas de sábios como Duarte Pacheco, Garcia da Orta, D. João de Castro, Pedro Nunes.
Os seus contributos foram fundamentais não só para a ciência da época mas também porque deixaram para os vindouros uma série de documentos e relatos, obras de análise e instrumentos aperfeiçoados que constituiram avanços nos domínios especializados da matemática, astronomia e geografia constituindo aquilo que se costuma designar por experiencialismo.
Esse terá sido também um dos mais importantes contributos portugueses para a mentalidade quantitativa que estava em curso na época do Renascimento. Ao lado dos trabalhos de Copérnico, Galileu, Keppler, os escritos pré-científicos dos portugueses da época da expansão foram igualmente de grande importância para a construção de uma metodologia de trabalho de rigor e exactidão assente na Matemática e na Geometria mas também nas ciências da natureza, com a revolução científica a partir do século XVII.
Se a época, século XV e XVI, não foi de ciência e rigor absolutos, esta foi mesmo assim uma etapa necessária e prévia e os portugueses tiveram por isso um papel central na construção da mentalidade científica europeia ocidental.
Desde o século IX os califas de Bagdad mandam reunir e traduzir obras literárias e escritos originais da cultura grega. Obras de Galeno mas também de Ptolomeu, Euclides ou Hipócrates.
No século X também os cristãos conquistam Toledo e têm acesso às traduções árabes dos escritos gregos e a Península Ibérica torna-se assim uma zona multicultural importante pois nela se encontram as culturas clássica greco-romana, cultura árabe e judaica. Maometanos, mudejares, moçárabes e judeus convivem e procuram tomar contacto com a ciência muçulmana.
A mentalidade humanista desenvolve-se com instrumentos de uma didáctica quantitativa como o ábaco, o astrolábio, a bússola, os portulanos, conhecimentos de medicina, a observação lançando-se progressivamente as bases de um empirismo experiencialismo fundamental para a futura revolução científica. Desenvolve-se o comércio e procuram-se novos portos em cidades ligadas a novos e desconhecidos continentes e horizontes como Lisboa e Sevilha.
As viagens realizadas e as influências estranhas que os portugueses introduzem na Europa tornam-se elementos de grande peso no avanço cientifico e cultural que a Europa está a tomar sobre as restantes regiões do mundo
Desenvolvimento urbano do século XII e XIII visto com alguma inquietação pela ortodoxia católica, adversa ao espírito aberto e cosmopolita sempre favorável à discussão e à dissidência herética. Vê com desconfiança o movimento cultural ligado ao ressurgimento das cidades com Universidade na Europa Ocidental.
Mudanças históricas explicam a expansão do estilo gótico:
aumento da população urbana que exige templos mais amplos e salubres.
Iniciativa das novas construções religiosas passa para as mãos do clero subtraindo a construção aos senhores feudais cujos limitados recursos impunham edificios mais pequenos.
Aumento de poder das cidades aliadas da Igreja contra o poder excessivo de reis e senhores.
Inovações técnicas importantes no gótico: ogiva, arco em ogiva, abóbada de cruzamento de ogivas arcobotantes, profusão luminosa no interior, profusão decorativa e artística, opulência e luxo dos vitrais rosáceas e frescos. Verticalidade e monumentalidade do edifício.
Exercícios página 186.
identificação dos elementos arquitectónicos da basílica gótica
Realização de um ensaio.
Mutações na expressão da religiosidade: mendicantes e confrarias
Dominicanos e franciscanos surgem como movimentos religiosos de intervenção religiosa no ambiente urbano. Missão evangelizadora que apela à moral católica e ao sentimento religioso e piedoso para dominar a mentalidade urbana evitando os excessos do materialismo. Evitar a descrença e apoiar os pobres e desvalidos.
Os dominicanos instalam-se nas cidades principalmente universitárias buscando o confronto de ideias.
Os franciscanos assumem-se como modelos de simplicidade e de despojamento recordando ao homem da cidade, cioso de riqueza e luxo a necessidade de não esquecer os valores da moral cristã e da mensagem original do cristianismo.
Confrarias como associações laicas ou religiosas agrupadas em torno de um santo protector com vista a desenvolver uma missão de beneficência e entreajuda.
Corporações como associações de entreajuda de artífices que controlam os preços e a produção. Determinam as hierarquias profissionais dominadas pelos mestres.
Expansão do ensino elementar; a fundação das universidades
Desenvolvimento das universidades impulsionado pela burguesia das cidades italianas que exige uma preparação mais adequada dos seus filhos para assegurar a prosperidade dos negócios das famílias.
Sinal de afirmação também da burguesia das cidades contra o poder ainda exagerado dos senhores feudais com o apoio dos reis (caso de Portugal). Apoio da Igreja que procura sempre manter intocável o saber biblico e o primado das escrituras procurando a todo o custo impedir as interpretações alternativas mantendo o ascendente sobre os espíritos.
Universidade como corporação de alunos e mestres. Lições em latim, lingua universal que permite a circulação de estudantes entre as várias universidades europeias usando o método escolástico de ensino, magister dixit, baseado nos sete saberes: Gramática, Retórica e Dialéctica (Trivium), aritmética, geometria, astronomia, música (Quadrivium).
Saber sujeito a concepções de ordem e unicidade intelectual impede uma leitura directa das obras dos antigos mas evitando com dificuldade crescente a polémica e a crítica.
A cultura erudita e cultura popular
Coexistem duas correntes distintas de cultura erudita:
Corrente religiosa influenciada pela igreja, conventos, mosteiros e algumas universidades
Corrente adstrita às cortes reais e senhoriais. Enriquecida por elementos trovadorescos, musicais e poéticos enaltecendo os mecenas. Cantigas de amigo, de amor, cantigas de escárnio e maldizer, poemas trovadorescos, romances de cavalaria, crónicas.
Os humanistas preocupam-se pela translatio imperii et studii (transferência do poder e da cultura) desenvolvida desde a época de Carlos Magno. Segundo este conceito, o poder e a cultura tiveram o seu início na Grécia transferindo-se depois para Roma até à queda do Império. Alguns acreditavam que seria na França que se desenhava uma nova etapa desta transferência do poder e do saber e a escrita, a obra literária enaltecedora de feitos e heroísmo tinha um papel importante neste processo de enaltecimento da cultura.
Segundo Du Bellay, a glória dos heróis nacionais não podia ser assegurada senão pelos escritores. Cultura e poder estavam ligadas porque o poder dependia da cultura. E a cultura da época devia fundamentar-se nos escritos dos antigos e nos seus exemplos para evidenciar os feitos e obras dos modernos. As metáforas da guerra mostravam que a escrita era um meio para transferir poder tal como as batalhas, e os escritores franceses deveriam escrever em francês e já não em latim para enriquecer a língua e assegurar um corpo de obras literárias que assegurassem a glória nacional. A escrita tornava-se assim uma aliada de peso no processo de centralização do poder real.
Rejeitando o latim, língua oficial da Igreja, rejeitava-se a submissão à religião e acentuava-se uma emancipação cultural perante as forças mais conservadoras e o poder escolástico. A recitação e a oralidade asseguravam a divulgação dessa cultura e desse espírito que ainda é o da cavalaria e da fidelidade, vestígio de um cânone de valores e de uma ética romano-cristã de recuadas épocas feudo vassálicas. Ronsard, Du Bellay, Erasmo são exemplos desta nova visão em que o humanismo aberto emerge sobre uma espiritualidade fechada
Existe ainda a cultura popular, oral. Integra elementos da cultura romano-cristã.
Partindo da análise de documentação diversa é possível analisar a evolução da Reconquista cristã até à formação de Portugal e à fixação definitiva de fronteiras no século XIII.
A reconquista cristã é irregular e ritmada por avanços e recuos frequentes.
Alguns factos a destacar:
Que nem os cristãos nem os muçulmanos preferiam a morte das populações inimigas ou a destruição dos bens. Economicamente era mais sensato a submissão e ocupação dos territórios sem destruição de bens e pessoas.
Que o Papa hesitou muito tempo antes de reconhecer Afonso Henriques como rei. Morto Afonso VII vassalo lígio do Papa em 1157 tornou-se só então mais fácil a este reconhecer Afonso Henriques como rei até porque os filhos de Afonso VII, Fernando II e Sancho III eram apenas reis dos territórios que receberam em herança e não imperadores como fora o pai.
Apoio das ordens religiosas e dos cruzados do oriente às campanhas militares de Afonso Henriques contra os mouros, ajudas essas que o futuro rei de Portugal recompensa com a atribuição de domínios extensos.
Fim das conquistas no reinado de Afonso III em 1249 no Algarve e o reconhecimento múto de fronteiras de Portugal e Castela pelo Tratado de Alcanizes em 1297.
Governação cada vez mais conotada com o processo de centralização do poder real, na altura muito disputado entre o Rei e o poderoso clero.
Clero gozava de muitos privilégios e direitos nas terras que lhes eram doadas pelo rei.
Distinção entre clero regular (mosteiros e conventos) e clero secular (igrejas e sés) ordem religiosa privilegiada e abastada que controlava a cultura e o saber. Detêm banalidades e imunidades nos senhorios respectivos, os coutos.
Ricos-homens, infanções, cavaleiros e escudeiros são estratos da nobreza nacional. Laços de vassalidade menos acentuados do que na França devido a razões diversas entre as quais a concorrência do clero nos territórios doados pelo rei a sul e a pequena dimensão dos domínios muito emparcelados a norte. Cobram as banalidades.
Povo: nos campos, os herdadores detêm os alódios terras herdadas. Análise do processo de usurpação das terras dos herdadores pelos nobres imputando-lhes obrigações senhoriais pelo simples facto de lá criarem um filho do nobre.
Colonos livres ou foreiros explorando terras dos senhores (casal) ou do rei (reguengos). Pagam foros ou direituras. Com o tempo os senhores passam a exigir o pagamento dos impostos em dinheiro e não em géneros e regulam o termo dos contratos.
Formação dos concelhos como comunidades autónomas não integradas em terras do rei ou senhorios em terras onde não existe autoridade efectiva ou organizada. Mais frequentes a sul e a leste próximas da fronteira com Castela ou os Sarracenos.
Após a reconquista tais povoados são integrados no território através de cartas de foral que estabelecem direitos e obrigações.
Carta de foral passa a registar normas que regem organização política, jurídica, administrativa e económica.
Impõem obrigações e taxas menos pesadas e liberdade a antigos servos atraindo populações do norte. Objectivos de povoamento, exploração económica, receitas fiscais e defesa. Forais em cidades no litoral e no interior são povoados rurais.
O território do concelho constituido por: sede (cidade ou vila) com muralha, adro da igreja ou praça, pelourinho, (lugar onde se aplica a justiça local) e rossio (onde se realiza o mercado). Arrabalde ou arredores onde vivem os que produzem, na vizinhança das muralhas. Termo, zona de cultivo e de maninho com quintas, olivais, vinhas, matas, rios e ribeiros.
Vizinhos e organização do concelho
A concessão de de foral ao concelho pretende retirar poder à nobreza. Os nobres perdem privilégios no concelho e não podem exercer qualquer magistratura neles. Concelhos são invioláveis não podendo ninguém ser perseguido no termo do concelho pela justiça senhorial. Os homens bons a partir de Afonso III participam nas cortes de Afonso III
nos forais estão estabelecidos termos das obrigações e direitos políticos, juridicos e económicos da comunidade concelhia. São estabelecidas obrigações de defesa e povoamento e disposições que impedem os abusos de poder senhorial.
criam-se posturas ou leis que regulam o quotidiano no concelho
Eleitos magistrados e funcionários próprios que aplicam as determinações da assembleia do concelho e os funcionários do rei que representam os seus interesses.
Alcaide, alvazil ou juiz, responsável pela aplicação da lei e pela defesa nomeia é rico homem. Responsável por nomear com os vizinhos o almotacé e o alcaide menor
alcaide menor eleito pelos vizinhos participa em razias e é responsável também pela defesa
A participação na guerra determina as categorias sociais dos vizinhos. Isentos de banalidades pagam tributos ao rei e à Igreja, a dízima.
cavaleiros vilãos são os proprietários de terras têm posses para combater a cavalo e ter armas, sustentando-se e mantendo um escudeiro
mercadores
peões participam na guerra a pé são os agricultores e mesteirais (sapateiros, alfaiates, correeiros, ferreiros)
cavões (trabalham à enxada), jornaleiros ou assalariados, hortelãos (cultivam terras dos cavaleiros vilãos).
judeus
mouros escravos e livres (artesãos)
Lugar onde se reside no concelho determina direitos que se podem usufruir.
Quem reside na sede do concelho é mais respeitado
elite urbana constituida pelos cavaleiros vilãos, legistas e mercadores são os homens bons que participam nas magistraturas e serão os funcionários que o rei nomeia para seus representantes.
O Poder régio-factor estruturante da coesão interna
O rei como entidade agregadora e unificadora das vontades e forças do reino. A evolução do poder real ao longo da 1ª dinastia desenvolveu-se, a partir de um século XII em que o rei equilibrava o seu poder pouco efectivo com o das forças poderosas que o auxiliavam na dura tarefa da Reconquista para uma centralização progressiva que se acentua a partir do reinado de Afonso II.
Os monarcas vão tomar, a partir de então, medidas centralizadoras que tendem a controlar o poder dos privilegiados e a determinar com rigor o seu património e o das classes possidentes.
1211- Afonso II convoca as cortes de Coimbra e a Cúria Régia (assembleia consultiva do rei) para organizar uma colectânea de leis gerais do reino; publicação das primeiras Leis de Desamortização que pretendem limitar as aquisições de património territorial por parte do clero; Inquirições Gerais que pretendem determinar a extensão dos domínios senhoriais. Limitações do poder de clero e nobreza.
1254- Afonso III terminada a obra de conquista medidas de reforço da autoridade do rei e os homens bons são convocados para as cortes de Leiria no sentido de contrariar o poder crescente dos privilegiados. Aliança entre o rei e as populações dos concelhos
1265- Afonso III aperfeiçoa o sistema de aplicação da justiça nomeando 3 sobrejuizes, leis processuais, ampliação do corpo de funcionários e cargos no sentido de melhor fiscalizar o reino e gerir o património. País dividido em almoxarifados. Promulgação de novos forais.
Finais do século XIII surge o Chanceler, espécie de primeiro ministro com funções de governação próxima do rei
Expansão agrária, dinamização das trocas regionais e afirmação das grandes rotas do comércio externo
Expansão económica e dinamismo tecnológico marca o período designado por Baixa Idade Média. Invenções e mudanças trazem benefícios demográficos, económicos e políticos.
Inovações técnicas na agricultura.
Novos instrumentos comerciais dinamizam os tráfegos.
Aumento da população
Desenvolvimento urbano
surgimento de um novo tipo de comércio e de mercador. Ligas e companhias de comércio.
Alterações substanciais nas rotas de comércio europeu entre o século XIII e XV. Flandres, Champagne e Mar Báltico e mediterrãneo
Feiras organizam-se estimuladas pelos reis e senhores para recolha de taxas e impostos Paz de Feira >Feiras Francas
Desenvolvimento das feiras e das cidades tem como consequência
>circulação de moeda mais intensa
>aumento da dimensão e importância económica dos mercad
>técnicas comerciais desenvolvem-se (crédito, juros, depósitos, cheque, letra de câmbio)
>evolução do mercador>cambista > banqueiro
>surgimento de companhias comerciais
>comércio à distância (marítimo, fluvial, terrestre)
>surgimento de repúblicas burguesas nas cidades italianas e flamengas mais desenvolvidas
>Liga Hanseática
Crise demográfica e económica do século XIV. Causas múltiplas.
Pestes, fomes, guerras
Uma geografia política diversificada: Impérios, reinos, senhorios e comunas; imprecisão de fronteiras internas e externas
Europa dividida entre Império Bizantino e Sacro Império Romano Germânico
o poder dos reis é reduzido devido à insegurança, concessão de senhorios, vassalidade e suserania,
direitos de ban e partilha de poderes para melhor defesa, abusos e excessos de suserania dos nobres. Poderes da nobreza?
Camponeses e burguesia das comunas. O rei apoia o movimento comunal que contrabalança o excesso de poder feudal
Comunas como manifestação de poder das populações urbanas e as revoltas comunais. Quais os objectivos das revoltas comunais?
A partir do século XIII diluição do poder feudal e reforço da autoridade real. em. Guerras políticas e ameaças religiosas. Guerra entre França e Inglaterra conduz a diferentes percursos políticos:
França no caminho do absolutismo real. Rei Filipe IV de França conduz à dissolução de uma vassalagem assente em deveres feudais substituindo-os por obrigações monetárias.
Inglaterra, no final da guerra contra a França, João Sem Terra aceita a Magna Carta reconhecendo os direitos dos seus vassalos em intervir na governação através do Parlamento.
Balcãs ameaçados pelos Turcos transformando-se em zona de ruptura e conflito próximo entre a cristandade europeia e o islamismo agressivo dos Turcos.
A organização das crenças. O poder do Bispo de Roma na Igreja Ocidental; o reforço da coesão interna face a Bizâncio e ao Islão.
Com a divisão do Império Romano acentuam-se as diferenças entre Igreja Romana e Igreja Ortodoxa.
Conflitos e divisões no seio do Cristianismo colocam Roma e Bizâncio em conflito religioso.
Em 1054 surge a Igreja Ortodoxa Grega. Mais conservadora do que a Igreja Romana é dominada pelo poder temporal dos imperadores bizantinos e pelo desejo de uma liturgia mais próximo do original.
Heresias e dissenções enfraquecem a unidade da Europa cristã. Excomunhão mútua entre as duas Igrejas cristãs marcam o Cisma do Oriente (1054). *
Conquistas dos cruzados em território bizantino.
Saque de Contantinopla pelos cruzados
Avanço muçulmano na Europa do Sul ameaça os reinos cristãos da Península Ibérica e reino franco.
As cruzadas do ocidente e do oriente surgem como ultimo recurso para contrariar o avanço muçulmano a Sul e como iniciativas bélicas que permitem a salvação das almas e o perdão dos pecados. No entanto são ainda ocasião para retaliações dos cristãos do Ocidente contra os Ortodoxos*