quarta-feira, 13 de setembro de 2017

domingo, 22 de dezembro de 2013

O Império Universal Romano Cristão

O Império Universal Romano Cristão 

Fichas de trabalho para realização. Realiza as fichas clicando nos links abaixo. Em caso de dúvida discute os resultados com o teu professor.

Ficha completa de revisão de conhecimentos aqui




Síntese da unidade

Vários factores contribuíram para a queda do Império Romano do Ocidente em 476: 
  • Difusão do Cristianismo em todo o Mediterrâneo ocidental ao longo dos séculos levou a uma progressiva adopção desta religião pelos próprios imperadores. Edito de Milão em 313, Concilio de Niceia em 325. Teodósio I decreta o Cristianismo religião oficial do Império 391
  • Dificuldades com a administração do império e na integração dos povos bárbaros na cultura latina. Transferência da capital do Império para Bizancio. Teodósio divide o império em duas partes cabendo cada uma a um dos seus filhos: Honório e Arcádio. 
  • Ostrogodos tomam Roma em 476 e o Império divide-se totalmente sob o controlo dos vários povos invasores pressionados pelos Hunos.

Licença Creative Commons
Do mundo clássico ao mundo medieval - o Cristianismo by António Tomé is licensed under a Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial 4.0 Internacional License.

Based on a work at http://www.youtube.com/watch?v=cMmjx5Jiqxc&feature=youtu.be.

Queda parte 7



As Invasões bárbaras




segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Com o devido agradecimento ao autor (desconhecido) e a quem o partilhou, professor António Inácio.

Um mapa cronológico (se assim se pode dizer) da história europeia.

 

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Módulo 1 - U1 - Raízes mediterrânicas da civilização europeia- cidade, cidadania e Império na Antiguidade Clássica

1.1. O modelo ateniense
1.1.1. A democracia antiga: os direitos dos cidadãos e o exercício de poderes
-valorizar processos de intervenção democrática na vida colectiva



-caracterizar o modelo democrático ateniense: limitações, fundamentos e mecanismos de funcionamento

-sensibilizar-se para a importância do legado político-cultural clássico como fulcral para a formação da civilização europeia ocidental

  • Democracia, Cidadania
  • Dracon, Sólon, Clístienes, Péricles. Reformas sociais e políticas. Dos tiranos aos magistrados da Pólis.
  • O Governo de Péricles e o imperialismo ateniense.  
  • Orgãos políticos da Pólis: Eclésia, Bulê, Areópago, Helieia. 
  • Funcionamento da democracia ateniense: conceitos implicados com o exercício da democracia participada. Pág 36. 
  • Mistoforia e Cidadania. Isonomia, isocracia e isegoria. A igualdade perante a lei, igualdade perante o desempenho de cargos públicos e direito de voto, e igualdade de direitos de expressão. 
  • Divisão de poderes na Democracia
  • Democracia participativa ou directa. 
  • Democracia restrita porquê? Ostracismo
  • Estatuto dos grupos sociais: cidadãos, metecos e escravos
Actividade 1: Comenta a seguinte frase

Em Atenas todos os magistrados deviam prestar contas e comportar-se de forma honesta na condução dos negócios políticos. O Ostracismo era o castigo para quem não respeitasse os interesses colectivos mesmo se o ostracizado continuasse a ser considerado cidadão.

Reformas de Dracon:

  • Passou as leis de Atenas por  escrito, acabando com a justiça arbitrária dos clãs, assim estabelecendo o dominio do Estado na admnistração da justiça.
Reformas de Sólon:
  • Acaba com a escravatura por dívidas e institui um novo equilibrio social (pequenos e médios proprietários)
  • Alarga o corpo de cidadãos, ordenados às frátrias que integrem muitos dos que anteriormente se viam excluídos da cidadania.
Reformas de Clístenes:
  • Clístenes, reoganiza  os orgãos do governo, de maneira que possa tirar poder á nobreza, faz com que os cidadãos usem não o nome do seu pai mas sim o nome do seu demo, elimina o estado aristocrático e religioso, dando origem ao Estado Novo. 

Reformas de Péricles:

  • Completou a obra política de Efialtes, retirando parte dos seus poderes do Areópago e tranferindo-os para a Eclésia, a Bulé e a Helieia. Péricles faz prevalecer ideias democráticas dentro da assembleia, igualmente importante é para ele o papel de Atenas na Grécia, considerando-a uma potencia militar e cultural. Defende que para considerar a democracia, é preciso que os cidadãos incluindo os pobres possam participar nas actividades políticas; criou o pagamento de salários para quem exerce cargos políticos, a mistoforia. Criou uma lei que poíbe a sua concessão a quem não tenha pai e mãe Ateniense.

Civilizacão Grega

Actividade 2: leitura e análise do texto pág 34
Actividade 3:  Lê e sintetiza os 5 textos da página 37 numa composição com o máximo de 20 linhas.

1.1.2. Uma cultura aberta à cidade. As grandes manifestações cívico-religiosas.A educação para o exercício público do poder. A arquitectura e a escultura, expressão do culto público e da procura da harmonia



-desenvolver a sensibilidade estética, através da identificação e da apreciação de manifestações artísticas do período clássico
  • A educação do jovem em Atenas. Os seus objectivos eram a formação de cidadãos (ler a partir da página 49) culturalmente preparados para a governação da cidade (participando nas sessões da Eclésia, escolha por sorteio para os mais variados cargos da comunidade) e para a sua defesa. 
  • Religião e cultura: as manifestações cívicas e religiosas como as festas das cidades e jogos têm um intuito de homenagem aos deuses e de expressão de sentimentos patrióticos, de superioridade civilizacional e união de todos os gregos. 
  • Arquitectura, escultura: racionalismo, naturalismo, cânones e ordens arquitectónicas. 


Actividade 4: A partir da leitura dos textos e observação das imagens das páginas 50 e 51, compõe um texto com um máximo de 25 linhas sobre a escultura grega.

domingo, 19 de dezembro de 2010

domingo, 2 de maio de 2010

U4 - Renovação da espiritualidade e da religiosidade

O movimento da Reforma iniciou-se em 1517 com o protesto de Martinho Lutero contra a venda das indulgências pela Igreja católica. 
  • As divisões na Igreja começaram na Idade Média com o Cisma do Ocidente. Também no século XV, Erasmo e os humanistas acentuam a pureza original da religião rejeitando os excessos de poder e a complexidade do culto e da hierarquia. 
  • As críticas à Igreja continuaram nos séculos XIV e XV com críticas fortes contra o excessivo luxo e ostentação além da vida pouco cristã dos príncipes da Igreja. 
  • Em 1517 o papa Leão X mandou pregar por toda a Europa o perdão dos pecados a quem contribuisse com dinheiro ou riquezas para a construção da Basílica de S. Pedro Em Roma. 
  • Lutero protestou contra a venda das indulgências afixando na porta da catedral de Wittemberg as 95 Teses contra as Indulgências, documento que protestava contra esta medida papal acusada de puro mercantilismo religioso. 
  • o papa excomungou Lutero e mandou persegui-lo obrigando-o a pedir protecção aos príncipes da Alemanha que viram neste conflito a forma de se livrarem da obrigação de pagamentos de tributos ao papado retendo para seu proveito as receitas das dizimas na Alemanha e das propriedades da Igreja nessa região europeia. 
  • O culto na Alemanha e noutras regiões do norte da Europa passou a ser feito segundo as regras de Lutero e da Igreja Luterana. 
  • A divisão provocada por Lutero não teria sido possível sem o concurso de um espírito fortemente crítico relativamente à Igreja, que existia nas regiões norte europeias. 
  • No norte da Europa ao contrário do sul a influência da Igreja era tradicionalmente menos forte. Foi a região menos latinizada e cristianizada no tempo romano e foi a região menos romanizada. a sua religiosidade era mais austera a vida urbana era mais intensa e o comércio bastante desenvolvido. O culto cristão romano, com forte influência pagã e de imagens era menos forte e mais espiritualizado. 
  • As zonas onde a reforma teve mais dificuldade em implantar-se foram aquelas onde a influência romana fora mais forte. 
A reforma separou duas zonas europeias distintas. No norte, o pensamento mais abstracto e crítico, a livre discussão das ideias e a valorização individual levou à revolução científica e à revolução industrial. A sul o pensamento menos autónomo e crítico levou ao fanatismo religioso e às perseguições lideradas pela Inquisição.

Contra o Luteranismo, Calvinismo e Anglicanismo, o Concílio de Trento reuniu-se entre 1545 e 1563. A Companhia de Jesus, o Index e a Inquisição tornaram-se instrumentos dessa luta anti protestante. O norte da Europa acentua a sua vocação livre, protestante e urbana enquanto o sul da Europa continua sendo fanaticamente católico, tradicional e ignorante. Decidiu-se:

  • reafirmar o culto, a liturgia, a hierarquia e os dogmas sobre os quais os leigos não poderiam pronunciar-se. 
  • criar os seminários para formar os sacerdotes e o catecismo como guião elementar da moral e fé cristã. 
Em Portugal a Companhia de Jesus terá um papel importante na perseguição aos eruditos e humanistas. Os sábios portugueses são perseguidos pela Inquisição introduzida em 1536 pelo rei D. João III, principalmente os que contactaram com Erasmo ou estiveram nas universidades do norte protestante. 
Terá também um papel importante na missionação dos territórios portugueses do oriente da América. As oras cientificas são proibidas nas listas do Index. Os judeus são também perseguidos e refugiam-se nos países do norte para onde levam os cabedais e onde desenvolvem a sua actividade mercantil



quarta-feira, 10 de março de 2010

U3. A produção cultural do Renascimento

Distinção social e mecenato 

Humanistas desvalorizavam a influência da cultura medieval nas novas correntes renascentistas. Apelidavam a arte dessa época como bárbara designando-a de gótica em referência aos godos bárbaros. 

Salientaram o individualismo, o humanismo e o culto da racionalidade para associar o seu saber ao dos autores clássicos cuja cultura e riqueza pretendem recuperar e atribuir-se. 
O Renascimento surge assim como mudança e transição para a modernidade que no entanto não é possível delimitar com rigor no tempo já que os últimos tempos da Idade Média assistiram a várias mudanças na cultura e na sociedade que já não se enquadravam na mentalidade tipicamente medieval e romano-cristã.

Factores que marcam habitualmente a entrada na Idade Moderna: 
  • A fuga dos sábios bizantinos para Itália em 1453 após a tomada de Constantinopla pelos turcos. 
  • A invenção da Imprensa e o impulso cultural na divulgação das obras antigas.
  • Viagens de descobrimentos portugueses permitem abrir os horizontes da experiência humana e desenvolver a visão humanista e crítica sobre a natureza e o Homem. 
  • Afirmação libertária das repúblicas italianas permite o desenvolvimento de uma mentalidade cosmopolita e liberta das teias opressivas do pensamento cristão, medieval. 
  • Afirmação das línguas nacionais impulsionadas pela imprensa, relegando o latim para segundo plano. 
A Arte- imitação e superação dos modelos clássicos
  • É a partir da Idade Média com a descoberta de obras de autores gregos e romanos na Espanha e Sicilia muçulmanas que ressurge um interesse acentuado pela antiguidade. Tal situação corre paralela com o dinamismo urbano medieval que se verifica a partir da formação das universidades medievais da Itália, França e Flandres.
  • O ambiente político também favorece a emergência dos individualismos. Na Itália, dividida pelos poderes  e rivalidades urbanas locais as cidades de Florença, Veneza, Roma e Génova tornam-se centros majestáticos de irradiação de cultura e ostentação. A arquitectura majestosa do Império Romano são testemunhos do classicismo e instigam à superação dos modelos antigos.
  • Em Portugal, o Manuelino é derivação meridional do gótico com influências marítimas e orientais, foi influenciado pelo Renascimento flamengo.
A centralidade do observador na arquitectura e pintura
  • Importância do Antropocentrismo como matriz temática da arte do Renascimento. Equilibrio, perfeição formal, técnica, racionalidade e espiritualidade sujeitas a uma leitura do mundo em que o homem e a natureza se encontram na origem de todos os fenómenos. 
  • Brunelleschi acentua a perspectiva, sistema racional que organiza todos os elementos do conjunto. 
  • temáticas religiosas, realismo naturalista, pintura a óleo sobre tela, transparência plástica, sfumatto, naturezas mortas, 
  • Escultura naturalista também libertando-se das paredes e nichos arquitectónicos torna-se de novo arte autónoma que põe em evidência o homem, o individuo e as suas qualidades libertando-se de temas religiosos. Escultura equestre e busto recuperam importância. 
Recurso alunos Mecenato
  • O brilhantismo cosmopolita das repúblicas italianas e flamengas permite o aparecimento de uma classe de homens de negócios e príncipes interessados em afirmar o seu poder protegendo a arte e os artistas. São os mecenas. Bispos, papas, príncipes e homens de negócios rivalizam entre si em busca de um prestígio associado à intelectualidade renascida do classicismo e do modelo de homem completo. Festas de corte e palácios são espaços de exibição do poder e da riqueza. Educação, bom gosto e requinte distinguem os homens e mulheres sendo por isso importantes os atributos físicos, intelectuais e de carácter bem como a origem social de cada um. No entanto também na Itália surge o modelo de homem que ascende socialmente pela iniciativa individual, o condottieri das cidades estado que prefiguram a dissolução futura da sociedade de ordens. 
Mecenato em Portugal
  • Em Portugal, monarcas como D. João II, D. Manuel ou D. João III surgem como mecenas das artes. Enriquecidos pelo comércio marítimo apoiam e protegem homens de letras nacionais e estrangeiros, concedendo bolsas para estudo no estrangeiro ou encomendando obras de arte ou a construção de edifícios que glorifiquem os seus reinados. A maioria dos estudantes que saem do país para conhecer a cultura europeia humanista e contactar com sábios e pensadores da época vão para Itália e não para a Flandres já que as autoridades e mecenas desconfiam do ensino ministrado no norte da Europa, mais próximo dos movimentos protestantes. 
  • D. João III vai contratar para a reforma da Universidade de Coimbra, os estudantes portugueses regressados do estrangeiro. Modernizam o ensino, difundindo o humanismo
  • Criado o Colégio das Artes em Coimbra em 1548 dirigido por André de Gouveia para preparar os estudantes que irão para a Universidade. Mas os professores por si contratados começam a ser perseguidos e interrogados pela Inquisição e fogem de Portugal passando o colégio a ser gerido pelos Jesuítas retomando métodos da escolástica medieval para combater as ideias reformistas. 
  • D. Miguel da Silva, bispo de Viseu mecenas do século XVI em Portugal foi dos homens mais ilustres do país agindo como um mecenas italiano. Apoiou intelectuais e artistas como Vasco Fernandes (Grão Vasco) procurando disseminar a estética renascentista no norte do país, menos influenciada pelo manuelino régio. 
Humanismo e Antropocentrismo - a rejeição do medieval 
  • Apesar duma propaganda cortesã anunciando a ruptura com o antigo, a cultura de quinhentos na Europa surge como evolução das mudanças verificadas nas cidades e ambientes universitários, desde o século XII e XIV. O Humanista é um intelectual moldado nas cidades e ambientes cosmopolitas europeus, que, influenciado pelas obras antigas e pelo ambiente de recrudescimento económico, sente uma curiosidade redobrada pelo estudo e investigação. Reagindo à asfixiante mentalidade religiosa escolástica, unívoca e fechada dos conventos e mosteiros medievais, o humanista cultiva a crítica e a leitura livre das obras e do pensamento dos antigos. O Homem substitui Deus  como tema de reflexão sobre o mundo. Embora religiosos, estes pensadores humanistas não são ateus ou agnósticos mas sim crentes mas não num Deus castigador e penalizante. 
Utopia e Renascimento  
  • A liberdade e abertura intelectual que marcou o Renascimento em muitos países da Europa suscitou o aparecimento das utopias das quais a mais conhecida é a obra prenunciadora do socialismo, Utopia de Tomas Moro. Considera-se que o homem é naturalmente bom e pleno de qualidades sendo a sociedade culpada dos seus maus vícios e defeitos. Estes ideias e esta visão do mundo vai-se acentuando ao longo dos século XVII e XVIII até ao iluminismo que irá por em evidência a natureza revolucionária destas propostas e a sua visão libertadora. 
Arte em Portugal

  • Especialistas consideram o manuelino como derivação do gótico final com influências expansionistas, mudejares, e heráldicas. Influências do Renascimento flamengo tal como em Espanha, no século XV e italianas a partir do século XVI. O bispo de Viseu D. Miguel da Silva surge como mecenas que apoia artistas e dissemina o estilo italiano pelo norte do país.