quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Módulo 1 - U1 - Raízes mediterrânicas da civilização europeia- cidade, cidadania e Império na Antiguidade Clássica

1.1. O modelo ateniense
1.1.1. A democracia antiga: os direitos dos cidadãos e o exercício de poderes
-valorizar processos de intervenção democrática na vida colectiva



-caracterizar o modelo democrático ateniense: limitações, fundamentos e mecanismos de funcionamento

-sensibilizar-se para a importância do legado político-cultural clássico como fulcral para a formação da civilização europeia ocidental

  • Democracia, Cidadania
  • Dracon, Sólon, Clístienes, Péricles. Reformas sociais e políticas. Dos tiranos aos magistrados da Pólis.
  • O Governo de Péricles e o imperialismo ateniense.  
  • Orgãos políticos da Pólis: Eclésia, Bulê, Areópago, Helieia. 
  • Funcionamento da democracia ateniense: conceitos implicados com o exercício da democracia participada. Pág 36. 
  • Mistoforia e Cidadania. Isonomia, isocracia e isegoria. A igualdade perante a lei, igualdade perante o desempenho de cargos públicos e direito de voto, e igualdade de direitos de expressão. 
  • Divisão de poderes na Democracia
  • Democracia participativa ou directa. 
  • Democracia restrita porquê? Ostracismo
  • Estatuto dos grupos sociais: cidadãos, metecos e escravos
Actividade 1: Comenta a seguinte frase

Em Atenas todos os magistrados deviam prestar contas e comportar-se de forma honesta na condução dos negócios políticos. O Ostracismo era o castigo para quem não respeitasse os interesses colectivos mesmo se o ostracizado continuasse a ser considerado cidadão.

Reformas de Dracon:

  • Passou as leis de Atenas por  escrito, acabando com a justiça arbitrária dos clãs, assim estabelecendo o dominio do Estado na admnistração da justiça.
Reformas de Sólon:
  • Acaba com a escravatura por dívidas e institui um novo equilibrio social (pequenos e médios proprietários)
  • Alarga o corpo de cidadãos, ordenados às frátrias que integrem muitos dos que anteriormente se viam excluídos da cidadania.
Reformas de Clístenes:
  • Clístenes, reoganiza  os orgãos do governo, de maneira que possa tirar poder á nobreza, faz com que os cidadãos usem não o nome do seu pai mas sim o nome do seu demo, elimina o estado aristocrático e religioso, dando origem ao Estado Novo. 

Reformas de Péricles:

  • Completou a obra política de Efialtes, retirando parte dos seus poderes do Areópago e tranferindo-os para a Eclésia, a Bulé e a Helieia. Péricles faz prevalecer ideias democráticas dentro da assembleia, igualmente importante é para ele o papel de Atenas na Grécia, considerando-a uma potencia militar e cultural. Defende que para considerar a democracia, é preciso que os cidadãos incluindo os pobres possam participar nas actividades políticas; criou o pagamento de salários para quem exerce cargos políticos, a mistoforia. Criou uma lei que poíbe a sua concessão a quem não tenha pai e mãe Ateniense.

Civilizacão Grega

Actividade 2: leitura e análise do texto pág 34
Actividade 3:  Lê e sintetiza os 5 textos da página 37 numa composição com o máximo de 20 linhas.

1.1.2. Uma cultura aberta à cidade. As grandes manifestações cívico-religiosas.A educação para o exercício público do poder. A arquitectura e a escultura, expressão do culto público e da procura da harmonia



-desenvolver a sensibilidade estética, através da identificação e da apreciação de manifestações artísticas do período clássico
  • A educação do jovem em Atenas. Os seus objectivos eram a formação de cidadãos (ler a partir da página 49) culturalmente preparados para a governação da cidade (participando nas sessões da Eclésia, escolha por sorteio para os mais variados cargos da comunidade) e para a sua defesa. 
  • Religião e cultura: as manifestações cívicas e religiosas como as festas das cidades e jogos têm um intuito de homenagem aos deuses e de expressão de sentimentos patrióticos, de superioridade civilizacional e união de todos os gregos. 
  • Arquitectura, escultura: racionalismo, naturalismo, cânones e ordens arquitectónicas. 


Actividade 4: A partir da leitura dos textos e observação das imagens das páginas 50 e 51, compõe um texto com um máximo de 25 linhas sobre a escultura grega.